terça-feira, 30 de maio de 2023

 

Basic Tech Zone: qemu


Para se criar uma máquina virtual é sugerível começar pelo seu HD virtual. Assim, quando lançarmos a máquina instalada no seu HD dedicado a determinado sistema operacional, o faremos lançado seu HD virtual, nele consistirá o sistema operecional pronto, como se fosse um “backup”.


1. Exemplo de uma criação de um HD virtual dedicado para um sistema operacional pelo terminal:


qemu-img create -f qcow2 nomedohd.qcow2 20G


Obs.: qcow2 pode ser substituido por outros formatos, porém este é o formato atualmente utilizado. Assim que aparecer 20G, por exemplo, é o tamanho do disco rígido (HD) virtual para aquele sistema opercional.


2. Averiguação do HD virtual criado:


qemu-img info nomedohd.qcow2


Obs: Em caso de uma criação bem-sucedida, aparecerá uma breve descrição e tamanho de armazenamento de seu HD virtual bem como o nome deste.


3. Exemplo de crianção de uma máquina virtual com seu devido HD dedicado que será utilizado posteriormente para lançar seu sistema operacional virtualizado preparado e configurado após a “instalação” do mesmo:


qemu-system-x86_64 - -enalble-kvm - -name ‘ExemplOS’ -m 2G -smp 2 -boot d -hda nomedohd.qcow2 -cdrom sistemaOperacional.iso


Obs: Caso o usuário tenha um diretório para cada coisa, como no caso do autor, não se esqueça de indicar o caminho, por exemplo: (…) -cdrom ../isoLinux/sistemaOperacional.iso


4. Após “tabelado” para dentro do HD virtual suas configurações, não reinicie, encerre a máquina virtual desligando. Em seguida, a ligue utilizando o seguinte parâmetro:


qemu-system-x86_64 - -enable-kvm - -name ‘exemplOS’ – 2G -smp 2 -boot d -hda nomedohd.qcow2


Obs: Observe que sempre a chamaremos pelo HD virtual, pois nele conterá todas as configurações como se em um HD real estivesse, portanto este será seu HD com seu sistema operacional.

NOMENCLATURAS DAS OPÇÕES:


* img: image – imagem;

* f: file – arquivo;

* qcow2 – formato de extensão de aquivo atual utilizado para discos rígidos virtuais;

* -m: relativo a random adress memory (ram) emulada do seu hardware real;

*kvm: kernel-based virtual machine – máquina virtual emulada do seu Kernel, camada inferior, intermediária entre seu sistema operacional e hardware, faz a ligação entre ambos;

x86_64: tipo de arquitetura dual, embora seja 64 bits por natureza, possui a maleabilidade

e compatibilidade para se tornar ou interpretar/compilar aplicações e sistemas em 32 bits (x86). Em suma, é uma tecnologia específica da AMD, também conhecido como AMD64 ou simplesmente x64. Se sua máquina fosse em 32 bits por natureza, usariam no lugar i386;

*smp: symmetric process – processos de memorias simétricos, diz respeito a quantos núcleos desja-se utilizar para desempenho da virtualização do sistema operaciona. Por exemplo, 8G de ram, você deve, usualmente, ter 8 núcleos de processamento com 1G de tamanho cada, fizemos em -m 4G, isso significa que teremos 4 núcleos de 1G cada para nossa virtualização, ou, ao todo, 4G.


*hda: Hard Drive ‘A’ – utilizado para virtualização de hard disks, pode ser ‘A’ , ‘B’ e ‘C’. Isso a nível de softwares para ser criado e controlado por IDEs (Integradted Development Environment), ou ‘Ambiente Integrado de Desenvolvimento’.

domingo, 26 de junho de 2022

Gerenciamento de Usuários (Linux)

 No Slackware, assim como nas demais distribuições Linux, a maneira pela qual fazemos o gerenciamento de usuários, sejam estes funcionários, sejam multiusuário de uma máquina residencial, segue um padrão universal. Umas distros com mais ferramentas outras menos. Embora, nada que não possa ser baixada e instalada ou obtida o seu equivalente para determinada distro. Portanto, no Slackware não é diferente.


Vamos direto aos passos importantes. Abra seu terminal combinando as teclas ctrl + alt + t.

Adicionar usuário:

            adduser

                ou

            adduser joao

Se, por acaso, algum dos campos digitaste errado ou desejas trocar alguma informação do usuário:

            chfn joao

E assim será mostrado os campos preenchidos entre colchetes que podem ser substituídos por outros.

Criar um grupo específico para determinados usuários:

            groupadd administracao

Adicionar usuário ao grupo criado, por exemplo, João no grupo administração:


            usermod -a joao -G administracao

 

Conferir ou mostrar a que grupo pertence João:


            groups joao

 

Remover João do sistema sem remover seu diretório pessoal nem seu spool de mail:

 

            userdel joao

 

Remover João e tudo que diga respeito ao diretório e spool de mail juntos. Deletar de forma absoluta:

 

            userdel -r joao

 

Deletar o grupo a que João pertencia:

 

            groupdel administracao

 

Delegar permissão  a João de sys admin intermediário, sem editar, por linha de comando:

 

            echo "joao ALL=(ALL)ALL"   >>   /etc/sudoers

 

Delegar permissão parcial à funcionária maria e outras, por exemplo:

 

            1.    cat /etc/sudoers

            2.    delete (tecla del) o # de #% sudo ALL=(ALL:ALL)ALL

            3.    No editor vim (ou vi) tecle esc : wq! Permitiu com restrição, salvou e                      saiu

Travar senha de usuário, não permetindo acesso ao sistema inteiro, desabilitando-o(a):

 

            passwd -l maria

 

Reabilitando Maria ao sistema destravando sua senha de acesso:

 

            passwd -u maria

 

Conferir se usuários estão registrados devidamente:

             

            cat /etc/passwd

 

Conferir grupos registrados no sistema:

 

            cat /etc/group

 

Conferir se senhas estão cadastradas no sistema por usuários criados:

 

            cat /etc/shadow

 

No Slackware 15, avaliar como sys admin (root) ou como intermediário processos tentados, feitos e outros registros de sistema envolvendo usuários:

 

            cat /var/log/secure 

 

Para maiores detalhes assista ao vídeo - Link: [VLOG] SLACKWARE - Gerenciamento de Usuários [P5]

quinta-feira, 23 de junho de 2022

Terminal Multiplexer para Sysadmins

 Multiplexador de Terminal - tmux - uma ferramenta simples e prática para administração de usuários e sistemas. Mais leve que o Terminator para Sysadmins.


Possuir ferramentas adequadas e fáceis de utilizar, que agilizam desde a gestão de projetos à administração dos sistemas e usuários, parece uma terefa fácil. No entanto, as respostas a problemas encontrados em redes, servidores e funcionários são rotinas emergenciais. Portanto, essa é uma alternativa simples, gratuita e universal aos pinguins sysadmins, tal como o presente autor.

Nela poderemos com algumas poucas combinações básicas de teclas, adminsitrar equipes de projetos, analisar à distância estando em servidor ou mesmo por diretórios compartilhados em redes, as principais tarefas executadas dentro do sistema, bem como seus usuários finais.

No próximo vlog de Slackware a utilizaremos, porém como seria curto um vídeo sobre o básico do tmux, ferramenta esta que é universal a quaisquer linux, no Slackaware 15, por exemplo, já vem por padrão instalada, não faremos um vídeo específico sobre tmux, e sim este serve de guia. Pois, na próxima parte entraremos diretamente em gerenciamento de usuários. E nessa o tmux será utilizado largamente para os testes.

Eis as principais teclas de atalho:

ctrl + b -> tecla   c   (cria nova janela)

ctrl + b -> tecla    ,    (renomeia a janela atual)

ctrl + b -> tecla  n  (próxima janela)

ctrl + b -> tecla   p   (janela anterior)

ctrl + b -> tecla   %   (divide verticalmente)

ctrl + b -> tecla    "   (divide horizontalmente)

ctrl + b -> tecla   w   (lista e nevega nas janelas amostradas)

ctrl + b -> setas para cima, baixo, esquerda, direita (habilita parte dividida)  

ctrl  + b -> segurando CTRL + B movendo setas( redimensiona divisão)

ctrl + d -> deleta partes divididas e tmux quando na janela pai.


Estando fora do tmux, se o sysadmin "sair" com exit do tmux, ele ainda estará aberto, ativo a operações. Isso deve ser observado rigorosamente. Para conferir se há e quais seções estão abertas ainda, digite no terminal o comando abaixo:

tmux ls


Para entrar novamente, em caso afirmativo, ou seja, ele está aberto. Digite:


tmux attach -t NumeroDaJanela

Bem, agora já sabes as funcionalidades padrões básicas do tmux, conto com todos para a próxima parte de Slackware: Gerenciamento de Usuários.




terça-feira, 21 de junho de 2022

Slackware - Guia Básico de Instalação e Configuração


Slackware 15 - Parte 1: Particionamento, instalação e comandos básicos para acessar o sistema operacional.



 

                              PARTICIONANDO COM FDISK

* Para vermos a magnitude (tamanho/espaço) de nosso disco rígido:

       fdisk -l


* Ao estarmos cientes de sua magnitude podemos começar a separar as partições:

       fdisk /dev/vda

NOTA 1: Não se atenham caso apareça para vocês, ao invés de vda, sda, sdb ou outra nomenclatura para o disco. Isso será o padrão criado pelo Live CD. Uma lista de opções de comandos aparecerão a seguir, pressione m para as ler com atenção:

                                   
*Utilizaremos a ordem de comandos a seguir, para que nada fuja ao planejado:

1. Pressionamos -> n;

2. Pressionamos -> p;

3. Pressionamos -> n;

4. Pressionamos -> e;

5. Pressionamos -> l.

NOTA: Lembrem-se a primeira partição é a mais importante, pois conterá a raiz (/root) e /Home juntas, então deixe quase toda memória para esta. Apenas deixe, no mínimo, 512MB para as partições extendida e lógica. Nestas pode-se apenas deixar seu sistema escolher por padrão o disponível. Se seu disco rígido contiver, por exemplo, 500GB totais, permita digitando na partição vda1 (1), +499.3G, mais ou menos. O restante será para extendida e lógica.

* A seguir criaremos a tabela com a letra (tecla) t:



       Command: t

NOTA 2: Agora será escolhido o 'aliases' 82 na partição padrão (default) ou 5. Essa será sua partição de SWAP.


* Estando tudo pronto, faremos disso a habilitação do boot:

       Command: a
       (1,2,5): 1
 

* O bootloader já estará habilitado para a partição 1, que será agora: /boot, /root e /Home.

* Sai pressionando a tecla w, de write (escrever/gravar)

       

        Command: w


                                     SETUP

* Exatamente isso! Digite para inicializar a configuração e entabulamento para começar a gravação da ISO do Live CD para o interior de seu disco rígido:

         setup

* Você pode digitar antes de setup, para confirmar que tudo está bem:

         swapon -a

* Embora, dentro do display azul, baseado em ncurses, você tenha de reconfirmar isso selecionando ADDSWAP e confirmar. Em breve, você será carregado a confirmar se sua partição "principal" (1) é essa mesmo. Você confirma e continua ou se houver algo que não condiga com a configuração inicial, cancele e retorne ao fdisk /dev/vda. Lembrando: nunca será exatamente os 499.3G escolhidos, pois para a instalação ele tirará alguns para a execução e para o LILO (Linux Loader).

* Em breve, seremos guiados para escolha de pacotes, deixem padrão, caso não saibam quais utilizarão, em uma primeira experiência com Linux, de modo geral. Pressione OKAY e prossiga.  

 

                           PADRÕES DE SISTEMAS

* Escolha entre ext4 (atual) e btrf (novo, mas não aconselhado). Os demais são para sistemas específicos para servidores de bancos de dados (sun) e outros obsoletos ou sem extensões como xfs.


* Escolha o método de instalação definitiva, essa será a forma que o Slackware irá apresentar DURANTE a instalação. Os padrões podem ser dois: Full e Terse. Full é a instalação tida por recomendada, no entanto, necessita acima de 15GB (+15G), além de algumas pessoas poderem passar mal durante a visualização da instalação, mal-estar esse causado pelo efeito estroboscópico do ncurses. Terse, lista de forma mais agradável os pacotes que estão sendo baixados e instalados em seu sistema. Pessoalmente, é recomendado esse para evitar mal-estar e averiguar se o que se selecionou a princípio está, de fato, sendo instalado, caso contrário, pressione as teclas ctrl + c para cancelar e voltar ao menu e selecione ou desselecione os pacotes ausentes ou em excesso.  

* Selecione o padrão de tabela a ser gerado de sistemas de arquivos em MBR (Master Boot Record). Aqui conterá o genfstab que será escrito no diretório /etc/fstab (fstab: File System Table).


* Permita a instalação do LILO, pois sem este, sem Slackware para vocês. LILO
é o carregador do Linux (Linux Loader). Para maiores informações, vídeo P2.


                                  EXIT E REBOOT

 
* Ao reinicializar o computador com seu novo Slackware, aparecerá darkstar que é uma espécie de gerenciador do LILO, esse estará presente em muitas operações de averiguações de feitos/desfeitos por usuários em segurança, será também o responsável pelos logs de segurança e execuções. Apenas faça o que aparece abaixo:

               darkstar: "pressione ENTER ou já digite root"
               dumpsterproductions Login: root
               Password: ********

* Pode-se já criar um usuário com adduser NomeUsuário ou apenas:

               root@dumpsterproductions: startx

* O comando acima irá carregá-lo para a interface gráfica escolhida (vídeos P1).


                               NA INTERFACE GRÁFICA

* Chame o terminal combinando as teclas ctrl + alt + T.

* Dentro do terminal, por equanto, teremos sempre a necessidade de habilitar o layout de teclado brasileiro, em nosso caso. Para isso digite o comando:


       setxkbmap -model abnt2 -layout br


* Entrar com usuário comum, sair de usuário comum entrando em root, respectivamente:

       su NomeUsuário
       Password: ******

       su
       Password: ******

* Descarregar scripts de interpretação e pacotes de sites (leia a documentaçãotambém):
SITES CONFIÁVEIS E OFICIAIS:
*https://slackbuilds.org
*https://packages.slackware.com


       chmod 775 NomePacote.deb

       ./nomeScript.slackbuild

NOTA 3:Os tipos de permissão octal estudaremos mais detalhadamente em gerenciamento de pacotes.

NOTA 4:Vide vídeo P2 para ver como se salva links de scripts e onde baixamos os pacotes.

* Instalação e atualização/substituição de pacotes:



                               INSTALAR SOMENTE:


                           installpkg NomePacote.deb

                              

                             INSTALAR ATUALIZANDO:


                       upgradepkg-install NomePacote.deb


                                     


                                    SLACKPKG



* Permite atualizar/substituir (update/upgrade) pacotes de softwares utilizando os espelhos dos repositórios oficiais. Para isso, descomente o espelho que desejas conectar-se. ATENÇÃO: É permitido, apenas, um espelho por vez habilitado, no Slackware 15. Siga os comandos abaixo:

1.                      cat /etc/slackpkg/mirrors

-> desça até o espelho escolhido e com o bloco do cursos m cima do # pressione
tecla del.

2.                      vi /etc/slackpkg/mirrors

-> desça o cursor sobre o #https://espelho.algo pressione a tecla INSERT e depois del. Pressione tecla ESC. Em seguida sai salvando com :wq .

* Atualização:



                               slackpkg update 


                       BUSCANDO PACOTES DENTRO DO SISTEMA


* No vídeo, usamos o gcc para instalar pacotes e dependências. Veremos como buscar pacotes e como buscar pacotes com dependências:


                                       PACOTES


                               slackpkg file NomePacote


                               PACOTES E DEPENDÊNCIAS


                           slackpkg file-search NomePacote

 * Caso apareça algum pacote interessante ou alguma dependência não instalada, instale os mesmos com:

 

                                   

                                slackpkg install Nome



SBOPKG

 

O síto onde se encontra o slackbuild.org para se utilizar como repositório junto ao slackpkg/mirrors é este:

 

sbopkg

 

O vídeo 3, explica bem direitinho e faz até algum teste com um jogo meio bugado feito em C#. Mas na próxima parte, abordaremos um pouco na introdução, antes de entrarmos em gerenciamento de usuários.  

 

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